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eu e minhas decisões
processo decisório, retomar a rotina, amor, erros and more
fyw (for your week)
Bom diaa quarta-feira 🌞. Prontas para dar aquele último gás para a chegada do fim da semana? Espero que sim. Caso não, tá tudo bem também, aqui abraçamos todas as sensações.
O ano agora começou de vez 📆. Já pode dar play na vida sem feriadões 🥹? Parece que agora todo o peso de colocar as metas para funcionar vai cair nas nossas costas, mas take a deep breath, Xodó, e vamos pelo básico: como decidimos por onde começar 💡? Como a nossa cabecinha escolhe os caminhos para seguir? Let 's get started.
Fazer escolhas, tomar decisões, aprender com os erros e compreender as mudanças.
já parou pra pensar
como você toma decisões?
Xodó, você já parou para pensar como escolhe a sua roupa 👗, o que vai comer 🍰 ou qual rolê vai frequentar 🎊 no final de semana? A gente toma tantas decisões ao longo dos nossos dias que - pelo menos eu - nunca paramos para entender como o nosso cérebro escolhe A ou B.
A fonte de tudo é o nosso passado 🔮 e, por isso, é tão importante se permitir errar e viver as coisas. Quanto mais perfeitas somos, menos repertório temos para trilhar os caminhos existentes por aí.

como funciona o seu cérebro na hora das decisões
Let’s talk neurociência 🧠? A nossa news de hoje é baseada no livro “Cérebro: uma biografia” do David Eagleman, que foi a minha última leitura e saí apaixonada 😻 - a escrita é simples, gostosa e abriu a minha cabeça para vários detalhes da nossa cabecinha que nunca tinha pensado sobre.
No livro 📕, David explica que, na hora de decidirmos sobre, por exemplo, um sorvete de chocolate 🍫 ou morango 🍓, o cérebro literalmente encena conflitos e, quem sair vencedor, é o sabor da vez; ele joga a decisão primeiro para o passado, a fim de relembrar o que sentimos e, depois, para o futuro 🔮, com o intuito de prever a recompensa que teremos. Com isso, a mais “gostosa” ganha.
🍓🍫 Para essa decisão acontecer, temos que voltar ao passado e à memória dos momentos que tomamos sorvete desses sabores e, com base no sentimento do passado que tivemos em relação a ele - ou seja, morango me fez bem, mas chocolate me deu dor de barriga -, escolhemos o de agora.
🔵 É como se viajássemos para o passado e futuro em poucos segundos para escolhermos algo, sem ao menos perceber!
Eagleman fala da história de uma mulher chamada Tammy 💁♀️ que, por conta de um acidente, não consegue essa memória passada com as decisões. Isto é, ela passa o dia sentada no sofá por não ter a capacidade de sentir mais pelo morango ou chocolate. Doideira né, Xodó?
a importância de errar para aprender
Como já entendemos que viajamos para o passado ⬅️ para todo esse processo decisório acontecer, como a gente constrói esse repertório? Errando, baby.
Temos uma parte do cérebro 🧠 (mesencéfalo) responsável por atualizar todas as nossas experiências, que serão a base para esses momentos que temos que optar por um caminho. Isso ocorre pela dopamina 🌟, ou seja, pelo hormônio que regula o que a gente espera x o que de fato acontece (morango 🍓 será melhor x morango me fez bem mesmo); nisso, ocorre um ajuste do nosso olhar para a situação.
O mesencéfalo fica na parte do meio para baixo da nossa cabecinha.
Por isso, Xodó, como equilibrar ⚖️ esse processo se a gente não se permite viver? Temos que nos permitir errar, tentar, sofrer, amar para tomar melhores decisões.
A máxima de que a idade 👵 traz experiência é super verdade: mais idade significa mais tempo de erro. Vamos tirar o peso de fazer besteira e começar a abraçar a tentativa?
pensamentos negativos
Se a gente compreendeu que o cérebro aprende com as situações e tem a capacidade de se adaptar a elas, nada mais justo falar da negatividade 😡 nessa história toda.
A nossa cabecinha aprende na base da repetição 🔄, ou seja, quanto mais você treina, fala e executa, mais fortes se tornam os circuitos responsáveis por aquela ação. A negatividade entra exatamente nisso: quanto mais você foca no aspecto ruim 🧐, mais o seu cérebro entende que é para ele que você precisa olhar, e você fortalece, mesmo sem querer, esse aspecto do seu pensamento.
Logo, Xodó, pense no seu cérebro como uma constante criança 👧 - que sempre aprende na base da repetição e no exemplo.
🔹 Na hora de pensar negativo, lembre-se de que o passado é a nossa base e, caso você sempre foque nisso, está na hora de reescrever essa história.
Tá tudo bem não estar bem, temos todo o direito de ficarmos irritadas 😭. É só não se prender só a esse aspecto. Combinado?
para aquecer a cabeça: trend do momento
agora o ano começou?
Agora chegou o momento que todas as brasileiras percebem que a graça acabou: o fim do carnaval 🥹. É, Xodós, sei que depois da farra, bebedeira ou até férias relaxantes dói voltar, mas precisamos lembrar que a vida não é um morango 🍓.
Por isso, trago diquinhas para retomarmos a nossa vida - de fato como ela é - com tudo agora. Se você quiser um guia para atingir metas 🎯 (agora que as coisas começam a fluir de verdade), tenho um do comecinho desse ano para vocês.
Volte com CALMA ☺️: não adianta voltar pegando mil responsabilidades de uma vez para você - o seu corpo acostumou com um ritmo e quebrá-lo de maneira abrupta nunca dá certo - você pode até ficar doente;
Falando em doente, tá DODÓI 😷?: se sim, tire um tempo para a sua saúde. O carnaval é conhecido pelos excessos e tá tudo bem ter se permitido experimentar de tudo - espero que com a mão na consciência em -, contudo, dê espaço para a sua saúde voltar zerada. Muita vitamina C!
Sai da dieta, dos treinos e acumulei tarefas, e agora 🫵? Agora retome aos poucos e elenque prioridades: se você tem uma tarefa importante para entregar, coloque suas energias nela;
“Ah mais fulano viveu muito mais que eu 🧐”: vamos abraçar o bom do nosso carnaval, Xodó? Você ficou só com a sua família e não saiu muito? Que bom que você pode aproveitar e descansar ao lado deles! Lembre-se da negatividade que falamos lá em cima? Ela se mantém aqui!
em busca de respiros
habilidades sociais, reflexões, barzinhos e yoga
Eu AMEI esse artigo da Wondermind sobre habilidades sociais 🗣️ e acho que todas deveríamos dar uma chance para ler;
Você é uma mulher ou um saco de batatas 🥔? Não que eu concorde plenamente com a abordagem desse vídeo, mas achei legal a forma que ela cutuca a gente;
Se você é fã de yoga 🧘♀️, indico o Maha Karma Yoga, que faz diversas aulas gratuitas por SP. Virei frequentadora constante: une yoga com natureza, e as professoras são uns doces!
Isa Scherer lançou uma marca de doces 🍫 e to doida para provar. Deem uma olhada na review da @ tipsbyisis
@isisbrusaa bizarro apenas
pro tip
@gabiargentino
Em que momento deixamos de dizer o que sentimos 🗣️?
Mais uma vez, convidei a Gabi para conversar com vocês sobre um tema que nós duas adoramos. Relembrando, nossa convidada é estudante de psico 🧠 e adora falar sobre relacionamentos humanos - nossa conversa do Whatsapp tem várias ideias boas. Gabi, agora é com você!
Venho percebendo que falar sobre sentimentos é sinônimo de fraqueza e fragilidade 🥹. Estamos com a tendência de caracterizar a pessoa como “a emocionada” da situação e, se pararmos para pensar mais a fundo, a premissa antes tão julgada sobre homens 🤷♂️ serem proibidos de se expressarem emocionalmente foi difundida para uma sociedade inteira (o problema é maior do que parece), resultando na banalização do sentimento. Mas por que isso?
Vamos olhar para um dos motivos, que é o “time is money 💰”. Apesar do amor 🧡 ser algo inevitável à vida de todos, ele é colocado em segundo plano frente à sociedade focada em produção que a gente vive. Não há mais tempo para se apaixonar, afinal as obsessões e "altos e baixos" que acompanham esse sentimento são meros distrativos para a "autossuficiencia".”

Como resultado disso, estamos desaprendendo a lidar com a rejeição 🧐, a entrar em contato com as nossas próprias feridas, angústias e, principalmente, com o outro. Afinal, tudo isso demanda tempo, e tempo ⏳ é o que menos temos, já que temos que fazer dinheiro 💲.
Nos apaixonar deixa a gente completamente vulnerável 😇 e, por isso, reprimimos todo e qualquer sentimento que nos faça sair do controle. Até conseguimos nos declarar para alguém e romper essa barreira (quem nunca, rs 🤪), mas esse ato muitas vezes pode ser visto como uma “humilhação”. No fim, se mostrar indiferente é mais atrativo do que o próprio interesse, tornando o outro mais um objetivo que deve ser!
Conta para a gente: você já fez uma personagem que aparentava estar desinteressada 😑, mas no fundo estava doida para achar um love 💖?
para lembrar: palavra da semana
Tentar ⚡️. Se arrisque para aprender e aumentar o seu repertório. Vale a pena!
Um abraço apertado,
Stay you!

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