fyw (for your week)

Bom diaa quarta-feira 🌞. Prontas para dar aquele último gás para a chegada do fim da semana? Espero que sim. Caso não, tá tudo bem também, aqui abraçamos todas as sensações.

Estou muito feliz - e grata - de ser a terceira news parte de um Hub que sempre admirei. Vi as clicks (cool e fit) nascendo e agora posso dizer que sou dona de uma para chamar de minha 🩷. Já que aqui vamos falar de sentimentos, desabafos, neurociência, autocuidado e detalhes do ser humano, nada mais justo do que me apresentar, para que a gente se aproxime e vocês entendam mais sobre a pessoinha que estará na sua caixa de e-mail toda a quarta-feira.

Prazer, eu sou a Leticia (mas pode me chamar de Le, Lele, Lebrin, ou o que o seu coração mandar). Sou Internacionalista, formada pela ESPM, e apaixonada por pessoas e suas complexidades. Da neurociência à psicanálise, a conselhos para as amigas, sempre fui aquela que gosta de compreender, escutar e orientar. Logo, estou aqui para ser o seu espaço de identificação, indignação, reflexão e aproximação com temas que muitas vezes você nem tinha imaginado, mas te tocam de alguma forma. 

Com isso, vamos para a nossa primeira news. E o tema não poderia ser mais eu: imaginação. A aquariana vai longe! 🌊

já parou pra pensar

“sonhe, sonhe, sonhe, sonhe, sonhe, sonhe”- Shark Boy

Você já quis ser algo completamente diferente do que é hoje? 💭 Nesse mundo em que diversas realidades correm aos nossos olhos diariamente, a resposta com certeza é sim ✅ - fica difícil ver a vida de certos alguns (ou ver imagens capturadas em momentos muitas vezes montados e que, com a cabeça que temos hoje, consideramos que a totalidade é apenas aquele flash) e não desejar que aquela seja a nossa. Porém, hoje vim aqui debater a dualidade da imaginação 👭com vocês e sair um pouco daquele discurso de que temos que nos separar desse mal causado pelas mídias sociais (sim, sabemos, porém isso é assunto para outro dia). Imaginar não é negativo ou positivo: é necessário (vocês verão que eu sou a mestra de apontar que tudo tem mais de uma perspectiva).

a imaginação permitiu que você estivesse hoje no topo da pirâmide

Para a alegria de muitas e tristeza de algumas, vou trazer um toque de biologia 🐠  para o nosso bate-papo. Sou uma leitora ávida por livros que me façam ter os miolos remexidos, e aqui trago de base um deles: Sapiens, uma breve história da humanidade, por Yuval Harari (inclusive, para as que ficarem curiosas, você pode achá-lo com precinho melhor na Amazon por conta da nossa amada black friday). Finally, Harari explica no seu livro que os seres humanos sapiens (nós 👩) se destacaram das outras espécies humanas (neandertais ou australopithecus) pela nossa capacidade de imaginar. Sim, isso mesmo, sermos fanficqueiras nos trouxe a posição de espécie mais poderosa do globo terrestre 🌎. 

Na obra, ele narra que a capacidade humana de criar elementos culturais e religiosos - os quais são frutos da imaginação humana 🌀 - nos permitiu a união com um grande número de pessoas dentro de uma mesma causa, ao passo que expandimos de uma colônia de 10 membros para impérios, nos fortalecemos, e consolidamos o que conhecemos como a nossa querida humanidade. Ou seja, sem imaginarmos realidades distintas, deuses, mitos e moedas, não conseguiríamos chegar aonde chegamos: somos resultado de vários processos de delulu. 

a imaginação e a psicanálise: onde eu me inscrevo para parar de criar cenários?

É, se tivesse um botão de desligar, provavelmente eu já teria apertado 🤝. Sou rainha de criar cenários na minha cabeça e usá-los como justificativa para me colocar em situações que, quando passam, eu as considero de procedência duvidosa  🤔. 

De toda forma, para a psicanálise, segundo Ana Suy - escritora do meu queridinho “A gente mira no amor e acerta na solidão” -, fantasiar é uma condição para a realidade, afinal, tudo o que é real passa por um filtro (pessoal, único e oriundo de influências externas) do que entendemos como verdade (aqui, utilizo verdade e realidade como sinônimos). Isto é, amigas, não adianta tentarmos fugir de criar, imaginar, voar ou desejar: tudo aquilo que toca os nossos 5 sentidos 👀 passa antes por uma estrutura única: nós. Nada foge da nossa cabecinha 🧠 (a aquariana aqui pira). 

Lembre-se: só somos capazes de ver mais de um lado da moeda por imaginarmos o que não temos acesso, ou só saímos de determinados contextos por vermos a luz do fim do túnel em outro lugar 💡. Por mais que eu queira correr dos mil desdobramentos que eu penso, muitas vezes, são eles que me abrem os olhos! 

então não tem lado negativo?

Significa que não tem lado negativo em sair divagando por aí, já que é intrínseco à natureza humana? Calma, take a deep breath, vamos entrar nessa pauta agora ➡️. 

Infelizmente, imaginar demais pode travar a sua cabecinha - e não somente no mundo cor de rosa 🩷. A imaginação em excesso pode ser uma rota de fuga, na qual seguimos, amassamos o mapa e decidimos não sair mais de lá; ou podemos interpretar a realidade de maneira caótica, o que acaba por ampliar os problemas existentes ao nosso olhar, de forma que tudo parece impossível de ser mudado, o que nos torna estáticos. O perigo está exatamente aí: podemos acabar criando narrativas irreais do que acontece em volta, seja fanficando ou dando tamanho a monstros que não são de fato tão grandes 🧌. 

Então qual é o limite? Quando imaginar passa a ser ruim? Em minha concepção, quando essa imaginação é muito distante daquilo que você vive no momento, o que acarreta em ansiedade e tristeza. Contudo, se você consegue se ver em outros cenários que são cabíveis à sua realidade e te impulsionam a mudar e testar novas coisas, aqui, você achou a linha tênue entre as duas perspectivas! 👭 O que quero trazer para vocês é que, com os discursos que temos hoje, aprendemos que sonhar com uma realidade diferente da nossa é apenas negativo, e a torna ingrata. Eu discordo plenamente dessa afirmação. Se conseguimos nos manter realistas dentro desse mundo imaginário - soa contraditório, mas é exatamente por isso que é humano - chegamos em um espaço interessante de se estar. 

em busca de respiros

• 🌈Tapetes customizados? Aqui amamos programas que estimulam a sua criatividade. Conheçam o Rug Lab, na Liberdade (SP), um espaço que permite que usemos a nossa imaginação e criemos um artigo para casa único.

•  📅 Agendas lindas e funcionais. Se você, assim como eu, ama se organizar, recomendo aqui os planners da Qolor, a marca queridinha da click (não deixem de aproveitar a coleção nova, eu já garanti o meu planner para 2025).

• 💆‍♀️ Vai ai uma massagem? No clima de black friday, o Buddha Spa está oferecendo experiências com até 40% de desconto. Já quero agendar a minha!

• 🎙️ Dar nomes aos monstros pode ser uma boa saída no fim do túnel. Como uma amante de podcasts, não poderia deixar de recomendar o “Para dar nome às coisas”. Escuto sempre que preciso de uma irmã mais velha!

• 🎞️ Nosso “tudum” quer que você reviva seus momentos favoritos sempre que quiser. Para usuários do IOS, agora você consegue salvar seu trechinho mais amado na aba “Moments”, sem ter que ficar caçando a cena para fofocar sobre com as amigas. Não se preocupem queridas da Samsung, logo essa novidade chega para vocês também!

me: momento eu

Ah a hiper produtividade ➕. Esse desabafo vai muito de acordo com a pessoa que eu sou. Sou apaixonada por ter todas as coisas sob o meu controle e parece que quando tiro o pé do acelerador, ele se acostuma com a posição e quer se manter por lá 🚗. Seja pelos estímulos em excesso que recebemos - ou nos colocamos em contato -, a personalidade de cada uma, ou a dificuldade de confiar no próximo, essa vozinha que sempre nos impulsiona além do limite dificilmente nos deixa sossegar quando precisamos 🗣️. Se torna um ciclo: é como se viciássemos na sensação de controle, de poder, de dar o check na agenda. 

Minha cara amiga, existem muitos caminhos para amenizar essa situação, mas controlá-la por completo exige um trabalho mental/ espiritual profundo, e que caberia uma news inteira para explorarmos algumas filosofias e metodologias 🧘 que podem nos levar a chegar nesse patamar de maturidade, o qual eu ainda estou longe e, por isso, quero abordar pequenas mudanças que podem te (e me) ajudar nessa jornada.

1. Entenda o que é descansar para você 🫵: a imagem que uso de exemplo abaixo vai ser a base de explicação para esse tópico. Para mim, Leticia, fazer esportes e ir a festas são descansos mentais e, por isso, elenco eles como parte do meu dia de “resting for myself”. Caso para você descansar seja filmes, pipoca e soneca - o que eu também amo - considere como parte necessária da sua vida. Não há evolução sem descanso (o sono é o melhor exemplo disso). 

2. Dar check no descanso 🆗: não estou maluca, prometo que me ajuda muito! Nos dias que posso descansar, disseco o descanso em “etapas” e, ao final do dia, risco na agenda o que eu fiz. Por exemplo, no dia 12 de outubro, anotei os meus planos (academia, yoga e a festa LikeOlds). Só de ver que aquilo está nos meus planos já me permite aproveitar sem culpa. Aqui, ensino uma ideia para você que aceitou que é assim e tenta trabalhar com o que tem em mãos. 

3. Sair do celular para esfriar a cuca 🙃: ficar no celular não é descanso - af sabe! Ao tirar um tempo para você e ficar 12 horas no telefone mais te estimula a ansiedade e o senso de “o mundo tá correndo e eu to aqui! Preciso me mexer” do que te deixa tranquila. Então invente coisas novas: seja pintar, correr, jogar cartas, ficar em contato com a natureza (inclusive a click fit já falou como isso é uma tendência) ou passear com amigas (já olhou as dicas de cool finds para ir da click cool?), mas tire os seus preciosos olhos da tela do TikTok um pouquinho 🤏. 

4. Estudar sobre a necessidade de descansar 📖: se você é do time que tem que ver para crer, compreender de forma científica o quanto o descanso é importante pode ser uma ajuda para te tirar a neura de parar um pouco. Não precisa ser através de livros caros ou aulas cansativas, o Youtube pode ser o seu amigo nessa! 

🎧 Se você quiser conversar comigo sobre qualquer tema, toda semana, solto uma caixinha no insta da news para te ouvir. Vou amar te escutar. 

para lembrar: palavra da semana

Um abraço apertado,

Stay you!